Em depoimento à Polícia Civil, Reyvan da Silva Carvalho, de 30 anos, negou ter assassinado Solange Aparecida Sobrinho, encontrada morta, nua e esganada, dentro do campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) no fim de julho. Ele confessou a relação sexual, mas não o homicídio.
Reyvan foi identificado como autor dos crimes através de uma ponta de cigarro, encontrada no mesmo lugar que Solange, um barracão abandonado da universidade.
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Através da análise genética, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) chegou até Reyvan, cujo material genético já havia sido encontrado em outros três estupros. O primeiro foi em 2020. À ocasião, ele violentou e estrangulou uma mulher. Depois, jogou o corpo dela em um terreno baldio do Parque Ohara. No ano seguinte, com uma faca em punho, estuprou uma mulher grávida. Em 2022, Reyvan praticou o terceiro estupro no bairro Jardim Leblon.
O delegado Bruno Abreu, responsável pelas investigações, informou Reyvan escolhia mulheres indefesas e vulneráveis para fazer de vítima. “A nossa vítima, a Solange, tinha esquizofrenia. Em outra ocasião, ele atacou uma grávida. Então, ele pega pessoas indefesas, com algum tipo de vulnerabilidade, sempre mulheres sozinhas”, relatou o delegado.
Bruno Abreu destacou que a prisão ocorreu no interior do campus da UFMT, local frequentado habitualmente por Reyvan. Solange foi vista com vida por câmeras da UFMT por volta das 16h do dia 23 de julho. O corpo dela foi encontrado na manhã seguinte por seguranças do Campus.
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