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PROVA TESTEMUNHAL

Defesa diz que coronel não estava em local de suposto estupro em Juína

Advogado de Alexandre Dal Acqua afirma que testemunha retira militar da cena do crime; PM está preso em unidade militar de Cuiabá

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

O advogado Geraldo Bahia, que patrocina a defesa do tenente-coronel Alexandre José Dal Acqua, afirmou que uma testemunha o retira do local onde o suposto crime aconteceu. O militar é suspeito de estuprar uma estagiária da área de marketing do 8º Comando Regional de Juína, em 19 de fevereiro de 2024, durante a cerimônia de passagem de comando no município.

Por meio de nota, Bahia informou que comprovará a inocência de Dal Acqua através de fatos e relato de testemunhas. Segundo ele, uma recepcionista informou que o local onde o crime teria acontecido estava trancado e o militar não estava presente no dia dos fatos.

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“Essa versão reforça a linha defensiva de que não há qualquer vínculo entre o policial e os acontecimentos apurados”, traz trecho do pronunciamento.

Dal Acqua se apresentou voluntariamente à 11° Vara Especializada da Justiça Militar nessa segunda-feira (8) e está custodiado em uma unidade militar de Cuiabá, à disposição da Justiça.

O pronunciamento da defesa também lamentou o vazamento das informações, cuja investigação é sigilosa.

A Corregedoria-Geral da Polícia Militar faz diligências para elucidação do caso e o inquérito tramita sob sigilo, por se tratar de denúncia de violência sexual contra mulheres, em resguardo às vítimas.

A PMMT ainda afirmou que acompanha o caso na cidade e disponibiliza auxílio emocional e psicológico às vítimas e familiares e ressalta que não coaduna com nenhum tipo de crime ou atividade ilícita por parte de seus integrantes.

VEJA NOTA DA DEFESA

A defesa do investigado, patrocinada pelo advogado Geraldo Bahia, esclarece que ele se apresentou espontaneamente ao Juízo da 11ª Vara Criminal da Justiça Militar da Comarca de Cuiabá, convicto de sua inocência e determinado a esclarecer os rumores que colocaram em dúvida sua reputação construída ao longo de mais de duas décadas de serviços prestados à segurança pública. A defesa também lamenta profundamente o vazamento de informações de uma investigação interna, que deveria estar sob sigilo, por entender que tal exposição causa danos irreparáveis à imagem do acusado e afronta princípios básicos do devido processo legal.

A inocência do meu cliente será comprovada por meio de fatos e pela palavras das testemunhas como a responsável pelo controle de acesso do estabelecimento, no qual uma das vítimas afirma ter sofrido um abuso, que afirma categoricamente que, além de o local ser trancado no período noturno, o acusado lá não esteve na data dos fatos. Essa versão reforça a linha defensiva de que não há qualquer vínculo entre o policial e os acontecimentos apurados.

Por fim, o acusado reafirma sua confiança em uma apuração correta, justa e imparcial, colocando-se inteiramente à disposição da Justiça e das autoridades competentes para prestar todos os esclarecimentos necessários”.    

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