A advogada Sheyla Barros revelou com exclusividade ao HNT TV Entrevista que a família ingressou com pedido à promotoria do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) para que seja feita uma reconstituição do caso Viviane Fidélis. Sheyla é mãe da jovem advogada de 30 anos encontrada morta em seu apartamento no Bosque da Saúde, em Cuiabá. Ela falou ao podcast que existem "lacunas" que não foram esclarecidas pelos investigadores da Polícia Civil e a família requere que o momento em que o corpo foi localizado seja repassado ponto a ponto.
"Nós fizemos o pedido de reconstituição, fizemos o pedido de nova necrópsia, fizemos vários pedidos nos autos. Alguns foram deferidos, outros nem mencionados ainda", falou Sheyla Barros.
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O primeiro a chegar no prédio foi o ex-namorado de Viviane, o arquiteto Raphael Campos, último a ter contato com a advogada antes da morte, na tarde de 17 de setembro. O jovem estava proibido pela ex de subir ao prédio. Então, ao estacionar, Raphael interfona para todos os apartamentos. No grupo de moradores, a vizinha de porta de Viviane é designada para abrir. Raphael que passou a senha do apartamento para a mulher.
A família questiona é o fato de ser avisada pela Polícia Civil somente no dia sequinte após a localização do corpo para o reconhecimento de Viviane no Instituto Médico Legal (IML), procedimento que não foi concluído, segundo Sheyla. A mãe foi orientada a assinar o protocoloco de reconhecimento, mas impedida de fazê-lo. Por isso, uma segunda necropsia foi requerida, já que os peritos erraram até mesmo quais eram as tatuagens de Viviane.
"Nós fizemos o pedido tanto pra delegacia enquanto o inquérito tramitava na delegacia e fizemos o pedido nos autos também depois que o inquérito foi pro PJE (processo judicial eletrônico) e conversei com a promotora que também se manifestou favorável. Aí eles o juiz deferiu o pedido", detalhou Sheyla.
RELEMBRE O CASO
O óbito ocorreu no dia 17 de setembro. O corpo foi localizado no dia 18. O arquiteto Raphael Campos, ex-namorado de Viviane, que acionou a vizinha de porta da advogada que entrou no apartamento da advogada e a encontrou sem vida no banheiro. Viviane tinha um cinto amarrado no pescoço. O objeto estava preso ao trinco da porta.
O caso foi registrado como suicídio pelo agente da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). Porém, a família da advogada passou a contestar a versão, apontando falhas na perícia e pontos que não foram esclarecidos pela Polícia Civil. O Ministério Público ingressou no caso. A promotoria solicitou novas diligências, incluindo uma segunda necropsia. A morte de Viviane continua sob investigação.
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