O delegado Bruno Abreu, que investiga a morte de personal trainer Rozeli da Costa Nunes, pugnou pela liberdade provisória de Aline Valando Kounz, esposa do policial militar Raylton Mourão, que confessou ter assassinado a personal. De acordo com Abreu, não há provas, até o momento, da participação de Aline no homicídio.
Rozeli foi morta a tiros enquanto ia trabalhar, na manhã de quinta-feira, 11 de setembro. A personal trainer estava dentro do carro e foi perseguida pelo PM e um comparsa. Raylton estava na garupa de uma moto e confessou ser ser o autor dos disparos.
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O casal teve mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça e era considerado foragido. O militar foi o primeiro a se entregar. Ele procurou a delegacia no domingo (21) e prestou depoimento no dia seguinte. Já Aline se entregou na manhã desta terça-feira (23).
Ao delegado Edison Pick, quem conduziu o interrogatório, ele confessou o crime e confirmou que a motivação do homicídio foi uma ação de indenização movida por Rozeli contra sua empresa no valor de R$ 24 mil.
Raylton também disse ter um "demônio" em seu ouvido pedindo para que ele matasse a personal.
Ele não quis revelar quem pilotava a moto, mas isentou Aline de ter envolvimento no crime. O PM afirmou que ligou desesperado para a esposa, dizendo que havia feito "merda".
Com medo, Aline fugiu junto do marido. Ao sair da delegacia, a mulher afirmou ser inocente à imprensa.
Ela passará por audiência de custódia nesta tarde e o juiz decidirá se manterá a prisão ou atenderá o pedido da autoridade policial.
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