O delegado Bruno Abreu da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) afirmou que o policial militar Raylton Mourão mentiu sobre fazer tratamento com remédios controlados. Segundo Bruno, no primeiro depoimento após se entregar no domingo (21), Raylton negou o uso de medicamentos. Já na custódia ele apontou ter síndrome de pânico, depressão e que tomava medicações.
Além do tratamento psiquiátrico, o PM também mentiu ao seu comandante para fugir com a esposa Aline Valando Kounz, que se apresentou à polícia nesta terça-feira (23).
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"Diferentemente do que ele falou lá na custódia, ele, no depoimento, falou que não estava tomando remédio no momento. E eu perguntei pra ele, isso teria ocasionado sua raiva? A falta do remédio teria ocasionado isso? Ele falou: 'não sei te responder'. Mas ele alegou que não estava tomando remédio. Então, ele mentiu, inclusive, na audiência de custódia", disse Bruno de Abreu.
O delegado apontou que os investigadores agora estão dedicados a identificar uma terceira pessoa envolvida no crime. "Nós temos um homicídio que tem uma pessoa, um militar, preso e a sua mulher deu cumprimento ao mandado. E tem uma outra pessoa visualmente participando do caso, que é o piloto da moto".
Ao confessar o crime aos delegados da DHPP, o PM confirmou que a motivação do homicídio foi uma ação de indenização movida por Rozeli contra sua empresa no valor de R$ 24 mil.