A Operação Personal deflagrada nesta terça-feira (20) pela Polícia Civil desarticula uma rede de tráfico que envolve pessoas da classe média e média alta, especialmente em bairros nobres e condomínios da região metropolitana de Cuiabá. O delegado Wilson Cibulski destacou durante entrevista coletiva as prisões e apreensões de skunk, conhecida como “supermaconha”, drogas sintéticas e anabolizantes.
“A maioria dos mandados em Cuiabá foi cumprida em condomínios fechados, onde atuavam traficantes ligados a grupos criminosos que comercializavam essas drogas. Referente a anabolizante, quando vendidos de forma clandestina, são enquadrados como tráfico de drogas”, explicou o delegado.
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Além da repressão ao tráfico, a operação tem como meta identificar os financiadores do esquema, que segundo o delegado, pertencem a camadas sociais mais altas e muitas vezes não são alcançadas pelas ações de segurança pública. Há também um foco especial em investigar crimes de lavagem de dinheiro ligados ao tráfico.
“Nosso objetivo é atingir os níveis superiores da cadeia criminosa. Essas pessoas normalmente não aparecem, mas são as que sustentam o tráfico”, destacou Cibulski.
As prisões em flagrante feitas até o momento resultaram na apreensão de drogas em Cuiabá, Cáceres e Sinop.