Especialistas da indústria tecnológica estimam que, dentro de um ano, a maioria dos programadores será substituída por profissionais com perfil científico, voltado à matemática e ao raciocínio lógico. A previsão acompanha outra mudança significativa: a formação de matemáticos com nível de graduação que já estarão no topo do conhecimento acadêmico em seus campos.
A base dessa transformação é clara: programação e matemática são os pilares do mundo digital. Relatórios recentes de centros de pesquisa como OpenAI e Anthropic indicam que entre 10% e 20% do código gerado em seus projetos já é produzido por sistemas de inteligência artificial. Esse processo é conhecido como aperfeiçoamento recursivo, quando máquinas aprendem sozinhas e evoluem suas próprias capacidades.
O ritmo desse avanço levanta uma questão essencial: o que esperar para os próximos dois anos?
Segundo previsões mais ousadas, em um prazo de três a cinco anos a humanidade poderá alcançar o desenvolvimento da chamada Inteligência Artificial Geral (AGI) — sistemas capazes de igualar ou superar o desempenho dos seres humanos mais brilhantes, seja em matemática, física, arte, literatura ou pensamento crítico.
Entre pesquisadores do Vale do Silício, essa possibilidade já é discutida como um “Consenso de San Francisco” — uma crença amplamente compartilhada entre profissionais da região, embora ainda vista com ceticismo fora desse núcleo.
A implicação mais direta dessa mudança é a presença, no cotidiano das pessoas, de assistentes inteligentes com capacidade de resolver problemas complexos, em qualquer área do conhecimento. Em outras palavras: cada indivíduo poderá ter, no bolso, um conselheiro mais competente do que qualquer especialista humano.
Apesar do tom especulativo, o alerta é claro: a base dessa nova era está sendo construída agora, e dificilmente será interrompida. Computadores já estão aprendendo a planejar sozinhos e, em muitos casos, não precisam mais seguir comandos humanos. O que está por vir pode reconfigurar profundamente o trabalho, a educação e a própria ideia de inteligência.
Em resumo, o recado é simples: a inteligência artificial está evoluindo tão rápido que, em pouco tempo, pode fazer o trabalho de programadores e especialistas melhor do que muita gente. E o mais impressionante: essas máquinas estão aprendendo sozinhas e ficando cada vez mais espertas. Em alguns anos, todo mundo pode ter no celular um “gênio digital” ajudando em tudo — do trabalho à vida pessoal. Parece filme, mas está bem perto de virar realidade.
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