A Polícia Federal participou do processo de extradição. A mulher desembarcou no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, escoltada. Após exame de corpo de delito, ela foi encaminhada ao Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, na capital mineira, onde permanecerá à disposição da Justiça.
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Contra a investigada, de acordo com a Polícia Federal, havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Criminal e da Infância e da Juventude da Comarca de Timóteo, pelos crimes de homicídio e coação no curso do processo, o que motivou o pedido de extradição.
A Polícia Civil de Minas investigou os homicídios registrados entre os anos de 2008 e 2023. As apurações apontaram que a mulher dopava os filhos com um sedativo e depois os asfixiava. Segundo a Instituição, a investigação começou em 2023 com a morte da última criança, quando uma equipe médica chamou a polícia após uma tia relatar que não era a primeira vítima da mãe.
Ainda segundo a Polícia Civil, a mulher matou dois filhos em 2010. Na época, foi aberto um inquérito que constatou os homicídios, mas não houve conclusão de quem seria a pessoa responsável pelas mortes. Em 2019, outras duas mortes de crianças aconteceram, mas nenhum boletim de ocorrência foi registrado.
Além disso, em 2022, a mulher tentou matar o marido da mesma maneira. Ele foi hospitalizado e sobreviveu, mas também não houve investigação.
Quando soube que estava sendo investigada pelo último crime, Gisele Oliveira fugiu para Portugal e continuou, segundo a Polícia, a intimidar familiares e testemunhas, tentando obstruir as apurações, conforme a PF. A prisão dela foi realizada pela Polícia Portuguesa, após articulação da Polícia Civil mineira com o Núcleo de Cooperação Internacional da Polícia Federal.














