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OLHOS ARRANCADOS

Perícia aponta que empresária encontrada morta no Sucuri levou 68 facadas

Laudo detalha assassinato brutal de empresária em Cuiabá, com 68 facadas e mutilação ocular

Conteúdo Hipernotícias
DA REDAÇÃO

Um laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) trouxe novos detalhes sobre o assassinato da empresária Elaine Barbosa de Oliveira, de 53 anos, ocorrido na última semana em Cuiabá. Segundo o documento, a vítima sofreu 68 facadas, principalmente no peito e nas costas, e teve o olho esquerdo arrancado, que não foi localizado no local.

O corpo de Elaine foi encontrado na manhã de sexta-feira (17), em uma área rural do Distrito do Sucuri, próximo à caminhonete Ford Ranger da vítima. No capô do veículo, estava escrita a frase “dívida paga”, indicando que o crime teria motivação por acerto de contas.

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LEIA MAIS: Polícia investiga se empresária foi morta para quitar dívida de filho faccionado

Elaine estava desaparecida desde a noite de quinta-feira (16), quando saiu de casa, no bairro Capão do Pequi, em Várzea Grande, para realizar entregas de marmitas. A família registrou boletim de ocorrência após não conseguir contato.

DÍVIDA DE R$ 30 MIL DO FILHO COMO MOTIVAÇÃO

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apurou que o homicídio estaria relacionado a uma dívida de R$ 30 mil do filho da empresária, que é envolvido com facção e teria perdido uma carga de drogas. Ele está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE).

Investigações indicam que a empresária vinha recebendo ameaças de integrantes do Comando Vermelho (CV) para pressionar o pagamento da dívida. A execução teria sido planejada como forma de represália.

BRUTALIDADE DO CRIME

Além das facadas e da mutilação ocular, o corpo apresentava sinais de espancamento. A perícia confirmou que a vítima foi submetida a tortura antes de ser morta.

O delegado Caio Albuquerque, da DHPP, classificou o caso como “execução com crueldade” e descartou a hipótese de latrocínio, já que o veículo e os pertences de Elaine não foram levados.

A Polícia Civil segue com diligências para identificar e prender os responsáveis pelo homicídio. Até o momento, ninguém foi detido.

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