O assassinato de Samara Aparecida da Conceição, de 34 anos, em Colíder (a cerca de 630 km de Cuiabá) segue repercutindo no país. A investigação aponta que a própria filha, de 13 anos, teria planejado a morte da mãe, com a participação do namorado, de 16, e de outros dois adolescentes.
Reprodução
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Adolescente suspeita de matar e mãe e cúmplices no momento da apreensão.
O caso, foi analisado nesta quinta-feira (25) pela perita criminal Rosângela Monteiro e o jornalista Beto Ribeiro no canal com mais de 2 milhões de seguidores, os dois definiram a filha da vítima como "maldade explícita" e exemplo da "ausência total de compaixão". (Assista ao fnal).
“O que fica evidente aqui é que a responsável por tudo isso que aconteceu com a mãe foi ela. Não dá para tirar isso”, afirmou Monteiro. Segundo Rosângela, a menor demonstrou frieza, ausência de vínculo afetivo e total desprezo por qualquer tipo de autoridade.
“Mãe não significa absolutamente nada para ela, assim como esses namorados também não. Ela usou todos para concretizar aquilo que queria”, avaliou, comparando o crime a outros casos de grande repercussão, como o de Suzane von Richthofen.
Apesar da comparação, até por parte da sociedade e de parte da mídia que passaram a chamar a jovem de “Richthofen de Mato Grosso”, a especialista em investigação de crimes destacou a participação ativa da jovem na morte da própria mãe.
Rosângela observou que, ao contrário de outros crimes em que o mentor não participa diretamente da execução, a adolescente de 13 anos fez questão de agir. “Ela quis provar, foi a primeira a tentar realizar. E ela própria afirma isso sem esconder.”
Rosangela ainda destacou a falta de respeito da jovem, notada inclusive pela linguagem corporal no momento da prisão: “os moleques estão todos de cabeça baixa, e ela está aqui aí (demonstrou) com a mão na cintura, encarando o policial.”, argumentou.
Beto Ribeiro reforçou a análise, afirmando que a motivação partiu unicamente da adolescente. “O desejo é dela. Ela teve satisfação em fazer isso.”
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