Sábado, 06 de Dezembro de 2025
icon-weather
DÓLAR R$ 4,08 |

06 de Dezembro de2025


Área Restrita

Notícias do Agro Sexta-feira, 05 de Dezembro de 2025, 16:30 - A | A

Sexta-feira, 05 de Dezembro de 2025, 16h:30 - A | A

Liderança em farelo e óleo

Soja recua em Chicago no início de dezembro

Argentina mantém liderança em farelo e óleo

Administração

 

 
Agrolink - Seane Lennon
 
Foto: Pixabay

soja iniciou dezembro em queda no mercado internacional. Segundo análise da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema), referente ao período de 28 de novembro a 4 de dezembro, “as cotações da soja recuaram, em Chicago, nestes primeiros dias de dezembro”. O primeiro mês cotado encerrou a quinta-feira (4) a US$ 11,19 por bushel, frente aos US$ 11,37 registrados em 28 de novembro. 

A Ceema destaca que a média de novembro fechou em US$ 11,23, “ficando 8,6% acima da média de outubro”, desempenho atribuído ao retorno da China às compras de soja dos Estados Unidos em meio às negociações comerciais entre os dois países. Há um ano, a média mensal era de US$ 9,94 por bushel, o que, segundo a entidade, “confirma a recuperação de Chicago neste momento”.

✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp

✅ Clique aqui para entrar no grupo de whatsapp 

No cenário global, o Brasil projeta colher entre 177 e 178 milhões de toneladas na safra 2025/26, mesmo com problemas climáticos em algumas regiões, como Centro-Oeste e Rio Grande do Sul. A Ceema afirma que “as margens internas são baixas no país”, o que limita o esmagamento, pressiona prêmios e mantém a comercialização lenta — cerca de 25% da nova safra havia sido vendida até o início de dezembro.

A Argentina exportou 12 milhões de toneladas em 2024/25, impulsionada pela demanda chinesa e pela redução temporária das retenciones. Apesar da expectativa de produção menor no próximo ciclo, estimada em 48,5 milhões de toneladas, o país deve seguir líder na exportação de farelo (30 milhões de toneladas) e óleo de soja (7 milhões de toneladas). 

A China permanece como principal consumidora global, com previsão de importação de 112 milhões de toneladas em 2025/26. A Ceema observa, porém, que o país mantém “estoques de 44 milhões de toneladas, o que garante consumo para quatro meses”. Mesmo assim, parte das compras recentes dos Estados Unidos é vista como movimento político, já que “o produto estadunidense está mais caro que o brasileiro”.

Nos EUA, a produção chegou a 115,8 milhões de toneladas, número considerado menor que o esperado devido à redução da área plantada. As exportações terminaram o ciclo 2024/25 cerca de 7 milhões de toneladas abaixo do padrão, conforme dados da Hedgepoint Global Markets.

As vendas americanas para a China mostraram aceleração no fim do ano. Uma sétima carga foi enviada na semana anterior ao levantamento. Segundo o governo dos EUA, os chineses podem comprar 12 milhões de toneladas até o fim de 2025, mas ainda não houve confirmação. A Reuters informou que “os importadores chineses reservaram quase 2 milhões de toneladas de soja dos EUA no mês passado para embarque no ano comercial de 2025/26”, embora as compras confirmadas estejam abaixo dos volumes observados antes da guerra comercial.

Comente esta notícia

Rua Rondonópolis - Centro - 91 - Primavera do Leste - MT

(66) 3498-1615

[email protected]