As cotações da soja na Bolsa de Chicago voltaram a subir, atingindo US$ 11,32 por bushel em 13 de novembro, conforme dados da CEEMA. O avanço foi puxado pela expectativa de corte na estimativa da produção norte-americana e possível retomada das compras chinesas.
Contudo, analistas alertam para o excesso de estoques na China, que chegaram a 10,3 milhões de toneladas — um novo recorde — devido ao alto volume importado do Brasil e da Argentina. Em outubro, a China comprou 9,5 milhões de toneladas, sendo 6,7 milhões do Brasil.
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Apesar das apostas de que Pequim voltaria ao mercado dos EUA, a diferença de preços continua desfavorável ao produto norte-americano. A margem de esmagamento na China está baixa e os preços do farelo de soja caíram mais de 20% desde abril.
Com isso, mesmo com as incertezas produtivas nos EUA, há pouca expectativa de forte reação na demanda internacional. Os estoques finais americanos devem ficar entre 5,09 e 13,44 milhões de toneladas, segundo estimativas do mercado.
O relatório do USDA, previsto para 14 de novembro, será decisivo. A depender do conteúdo, as cotações podem voltar a recuar abaixo de US$ 11,00 por bushel nas próximas semanas.

















