O mercado de milho manteve ritmo firme nesta quarta-feira, influenciado por demanda aquecida e oferta limitada, segundo a TF Agroeconômica. O movimento refletiu maior interesse comprador no Brasil e no exterior, enquanto a entrega reduzida por parte dos produtores sustentou uma trajetória de alta contínua, embora moderada, nos preços praticados. 

Na B3, os contratos futuros acompanharam o avanço observado em Chicago. A TF Agroeconômica informou que a Anec reduziu em 3,93% a previsão de exportações de novembro, mas o volume estimado permanece acima do registrado no mês anterior e supera com folga o desempenho observado no mesmo período de 2024. O consumo doméstico segue em expansão, impulsionado sobretudo pela indústria de etanol, que tem reforçado a demanda por milho no mercado interno.

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Os fechamentos do dia mostraram variação entre os principais vencimentos. Janeiro de 2026 encerrou a R$ 72,99, acumulando ganhos no dia e na semana. Março de 2026 fechou a R$ 74,68, também com altas nos dois intervalos. Maio de 2026 terminou a R$ 74,09, repetindo o padrão de valorização registrado ao longo da semana. 

No mercado externo, Chicago apresentou nova sessão positiva, apoiada pelo forte ritmo das exportações dos Estados Unidos e pelos sinais de firmeza da demanda interna, de acordo com a TF Agroeconômica. As operações foram influenciadas por compras técnicas antes do feriado. A produção de etanol registrou aumento na média diária, enquanto os estoques recuaram na comparação semanal, fatores que reforçaram o impulso das cotações. Os contratos de dezembro e março avançaram de maneira consistente, refletindo o ambiente de sustentação observado no mercado internacional.