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Cargas fracionadas e alimentos

Roubo de cargas muda de rota no país

No Sudeste, os prejuízos foram puxados por cargas fracionadas e alimentos

Administração

 

 
Agrolink - Leonardo Gottems
Foto: Arquivo Agrolink
 

O terceiro trimestre de 2025 mostrou uma redistribuição das ocorrências de roubo de cargas no país, com menor concentração dos prejuízos em uma única região e avanço da criminalidade para novos territórios. Mesmo reduzindo sua participação em 25,3 pontos percentuais em relação ao ano anterior, o Sudeste permaneceu como a área mais afetada, com 65,5% dos prejuízos no período.

O levantamento do Report nstech de Roubo de Cargas indica que o Norte ganhou relevância ao surgir com 12,2% das ocorrências entre julho e setembro de 2025, após não registrar casos no mesmo intervalo de 2024. A mudança reflete a interiorização das rotas e o avanço para corredores do Norte e Nordeste.

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No Sudeste, os prejuízos foram puxados por cargas fracionadas e alimentos, enquanto no Norte os ataques se concentraram em eletrônicos, com destaque para Tocantins, que respondeu por 82,7% das perdas regionais. Rio de Janeiro e São Paulo reduziram participação, ao passo que Minas Gerais registrou forte avanço. 

O estudo também aponta mudança no comportamento das quadrilhas, com maior concentração de ataques pela manhã e expansão para rodovias como BR-381, BR-050, BR-230 e BR-010. As cargas de eletrônicos ganharam peso nas ocorrências, passando de 2,1% para 11,9% na comparação anual.

“O ponto de atenção identificado pelo estudo da nstech é o surgimento de novos estados com participação relevante, na comparação entre 3T25 e 3T24: Tocantins (TO) aparece com 10,1%, sendo que no mesmo período do ano passado o estado não teve registros de prejuízo e a Paraíba surgiu com 4,7%, enquanto o Pará teve 2,1% de participação nos prejuízos.Esse cenário confirma a tendência de interiorização e expansão para rotas do Norte/Nordeste”, analisa Maurício Ferreira, VP de Inteligência de Mercado da nstech.
 

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