O início do dia mostra movimentos moderados nos mercados agrícolas, com ajustes discretos após sessões marcadas por maior sensibilidade às variáveis externas. Análises da TF Agroeconômica apontam que o trigo opera com oscilações leves na bolsa americana, após ganhos sustentados pelos dados positivos de exportações e embarques internos.  

O ambiente volta a refletir a ampla oferta global e o avanço da colheita no Hemisfério Sul, que segue em ritmo considerado favorável. No mercado físico, os preços registram alta no Paraná e recuo no Rio Grande do Sul, enquanto as indicações da Argentina e do Paraguai permanecem relativamente estáveis. As negociações relacionadas a um possível plano de paz no Mar Negro seguem como ponto de atenção.

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A soja inicia o dia com variações curtas, mesmo diante do interesse contínuo da China pelo produto americano. Segundo a consultoria, o mercado segue cauteloso diante das incertezas sobre a demanda efetiva, dos fatores macroeconômicos e das condições climáticas no Brasil e na Argentina. Chicago opera próxima da estabilidade, enquanto no físico paranaense os preços avançam tanto no interior quanto no porto. 

Traders relatam ofertas chinesas em níveis semelhantes aos negócios recentes, indicando presença no mercado, porém sem pressão firme. As previsões de chuva em grande parte da América do Sul compõem o quadro observado, enquanto as exportações brasileiras mantêm ritmo intenso e os estoques globais projetados para 2026 seguem em alta. A demanda mundial por óleo de soja também permanece aquecida, com forte expansão acumulada no ano.

No milho, os contratos recuam levemente em Chicago, em um contexto de menor liquidez com o fim da colheita nos Estados Unidos. A TF Agroeconômica avalia que o feriado americano reduz o volume de negócios e amplia a possibilidade de realização de lucros, movimento limitado pelo bom desempenho das exportações. No mercado interno, os preços seguem em trajetória de alta diária e mensal.