A pureza do algodão tem ganhado espaço nas discussões sobre eficiência e valor dentro da cadeia produtiva, especialmente diante da busca por processos mais limpos e alinhados às novas demandas de consumo. Segundo a Findrs, o caroço que sobra após a retirada da pluma segue para diferentes usos, como óleo cru, farelo destinado à nutrição animal e sementes deslintadas que retornam ao campo. Esses desdobramentos, afirma a empresa, dependem diretamente da qualidade inicial da fibra. 

A presença de partículas de plástico é apontada pela Findrs como um dos fatores que mais comprometem o desempenho econômico do setor. Cada resíduo interfere na classificação da pluma, reduz competitividade e limita oportunidades comerciais. Para evitar perdas, a empresa ressalta a importância de identificar contaminantes em todas as etapas, garantindo que a fibra siga para a indústria em condições adequadas e com maior valor agregado. 

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A discussão ganha intensidade em um momento em que a Geração Z pressiona por transparência e sustentabilidade. De acordo com a Findrs, esse público considera a origem da matéria-prima parte essencial da decisão de compra e tende a priorizar produtos que comprovem responsabilidade ambiental. O algodão totalmente puro se encaixa nesse perfil e amplia a capacidade do setor de dialogar com essa nova lógica de consumo. A combinação entre controle de resíduos, rigor técnico e compromisso ambiental, segundo a empresa, fortalece a competitividade do algodão brasileiro e aproxima a produção agrícola das expectativas de uma moda mais consciente. As informações foram divulgadas no LinkedIn da empresa.