O mercado gaúcho de milho continua travado, com baixa liquidez e negociações restritas, segundo informações da TF Agroeconômica. “As indicações atuais de compra estão em R$ 67,00/saca em Santa Rosa e Ijuí, R$ 68,00 em Não-Me-Toque e Seberi, R$ 69,00 em Marau e Gaurama, e R$ 70,00 em Arroio do Meio, Lajeado e Montenegro. Para setembro, as pedidas no interior variam entre R$ 68,00 e R$ 70,00/saca, enquanto no porto a referência futura para fevereiro/2026 segue em R$ 69,00/saca”, comenta.
Nova safra começa com cenário climático positivo após perdas no Oeste do estado de Santa Catarina. “Em Campos Novos, produtores pedem R$ 80,00/saca, enquanto as ofertas não passam de R$ 70,00. Já no Planalto Norte, os pedidos chegam a R$ 75,00, frente a ofertas de R$ 71,00. Esse cenário desestimula negócios e leva parte dos agricultores a repensar investimentos para o próximo ciclo”, completa.
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Colheita quase concluída, mas mercado de milho segue sem ritmo no Paraná. “Produtores mantêm valores próximos de R$ 73,00/saca FOB, chegando a R$ 75,00 em algumas regiões, enquanto compradores seguem firmes em ofertas CIF abaixo de R$ 70,00, o que limita o fechamento de negócios”, indica.
O ritmo de comercialização do milho em Mato Grosso do Sul evolui lentamente, sem destravar o mercado. “As indicações variam entre R$ 45,00 e R$ 53,00/saca, com Sidrolândia marcando destaque e Dourados mantendo o melhor preço do estado. Apesar de pequenas correções, os valores seguem distantes dos patamares que poderiam estimular novos contratos, mantendo o impasse entre compradores e vendedores”, conclui.