A cadeia de proteínas foi tema de audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, que discutiu formas de ampliar a presença brasileira no mercado internacional diante da crescente demanda global. Parlamentares e representantes do setor avaliaram caminhos para fortalecer a competitividade e melhorar a estrutura produtiva.
O deputado Alceu Moreira, da Frente Parlamentar da Agropecuária, destacou o papel do país como grande exportador de proteínas e lembrou que o setor responde por parcela relevante da economia e gera milhões de empregos. Ele afirmou que é necessário buscar estratégias para ampliar a participação internacional e reforçar o mercado interno, além de garantir orçamento adequado às políticas públicas e continuidade às pesquisas.
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“São 16 milhões de empregos diretos e indiretos espalhados pelo setor, que representam 2,23% dos empregos do Brasil. Mas, diante do aumento da competitividade internacional, é imperativo debater estratégias para ampliar nossa participação no mercado, reunir representantes e fortalecer tanto o mercado interno quanto nossa posição internacional”, afirmou.
O secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, afirmou que a interdependência das cadeias decorre da abertura à inovação e ressaltou que o Brasil alcançou excelência na produção de alimentos, mas enfrenta concorrentes de grande porte, o que exige recursos compatíveis para a defesa agropecuária. “Se a defesa agropecuária está diretamente relacionada ao tema, precisamos trabalhar com um orçamento condizente”, declarou.
O diretor da Associação Brasileira de Proteína Animal, Marcelo Osório, apontou vantagens como terra disponível, clima favorável e tecnologia, que sustentam o potencial de expansão da produção nacional. “Temos gente que sabe fazer, e nenhum outro país do mundo possui essas condições”, concluiu.
















