O Instituto de Criminalística de Goiás descartou, por meio de laudo, a suspeita de intoxicação por metanol no empresário Igor Thomae Rodrigues, de 27 anos. Ele havia registrado um dos primeiros casos de suspeita de intoxicação por metanol no estado, na cidade de Água Boa, no fim de outubro, e ficou 11 dias internado em um hospital de Goiás.
Enquanto estava internado, Igor relatou ter perdido a visão e enfrentado um período de cegueira temporária. No fim do mês passado, ele concedeu entrevista à televisão, afirmando estar melhor e que a visão havia retornado gradualmente.
Na mesma ocasião, contou que, no primeiro atendimento, a equipe médica sequer solicitou exames laboratoriais. “Os médicos abriram a minha boca para sentir cheiro de álcool ou não”, disse Igor em entrevista exibida pelo programa Balanço Geral, da TV Vila Real, no fim do mês passado.
Ele ainda afirmou que a equipe apenas examinou sua boca para verificar se havia cheiro de bebida alcoólica. Agora, Igor diz que o exame que descartou a presença de metanol foi realizado sete dias após a ingestão da bebida supostamente contaminada. Para ele, esse intervalo pode ter prejudicado a detecção da substância pelos reagentes.
PAINEL DA SES-MT
Segundo o painel de monitoramento por suspeita de intoxicação por metanol, Mato Grosso possui quatro casos confirmados de intoxicação, dois em Várzea Grande e dois em Itanhangá, além de outros seis já descartados em diferentes cidades.
