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Notícias do Agro Terça-feira, 02 de Dezembro de 2025, 16:38 - A | A

Terça-feira, 02 de Dezembro de 2025, 16h:38 - A | A

Retração típica do consumo

Por que os preços da maçã continuam altos?

Menor oferta nacional compensou a retração típica do consumo

Administração

 

 
Agrolink - Aline Merladete
 
Foto: Funtrab

Apesar da tradicional desaceleração nas compras no fim de mês, o mercado de maçãs manteve preços em alta na última semana de novembro. Segundo dados do Cepea (Hortifrúti/Cepea), a menor oferta nacional compensou a retração típica do consumo, sustentando as cotações nas principais regiões produtoras. 

Oferta curta sustenta cotações da maçã gala

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Entre 24 e 28 de novembro, a maçã gala graúda Cat 1 foi comercializada, em média, a R$ 141,20 por caixa de 18 kg, alta de 0,97% em relação à semana anterior. Já a gala graúda Cat 3 registrou média de R$ 114,20/cx de 18 kg, avanço de 1,8% no mesmo comparativo, de acordo com os levantamentos da equipe Hortifrúti/Cepea.

No acumulado de novembro, a gala graúda Cat 3 apresentou valorização de 3,3% na média das regiões classificadoras. Esse aumento reflete, sobretudo, os reajustes observados nas duas últimas semanas do mês, período em que a oferta seguiu mais enxuta e ajudou a manter o mercado firme.

Perspectivas para dezembro: volume segue baixo no início do mês

Para dezembro, pesquisadores do Cepea indicam que o volume de fruta disponível no mercado interno deve permanecer reduzido, principalmente até a segunda quinzena do mês. A expectativa é de que a colheita das variedades precoces tenha início no Paraná a partir desse período, o que tende a aumentar gradualmente a disponibilidade de maçãs no país.

Além da colheita inicial no Sul, o Cepea aponta que a entrada de maçãs importadas e a maior presença de frutas de caroço nas gôndolas — como pêssego, nectarina e ameixa — devem ampliar a concorrência no varejo e no atacado.

Concorrência com importadas e frutas de caroço pode limitar novas altas

Com esse cenário, a análise da equipe do Cepea é que a maior oferta doméstica, somada às importações e à competição com outras frutas de verão, pode conter movimentos mais fortes de alta nos preços da maçã ao longo de dezembro.

Ou seja, embora o mercado tenha mostrado firmeza no fim de novembro graças à oferta limitada, a tendência é de que novas valorizações significativas fiquem limitadas à medida que o consumidor passa a ter mais opções de frutas e o volume de maçãs aumenta no mercado brasileiro.

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