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Maior volume da história

Brasil exporta mais feijão, mas mercado interno mantém estabilidade

Feijão brasileiro conquista mercado externo e atinge maior volume da história

Administração

 

 
Agrolink - Aline Merladete
 
Foto: Pixabay

As exportações brasileiras de feijão alcançaram níveis históricos em setembro de 2025, tanto no volume mensal quanto no acumulado de 12 meses. Segundo o Cepea, a liderança do Mato Grosso nesse mercado se consolida, impulsionada por variedades voltadas principalmente ao consumo internacional, o que mantém estável a oferta dos tipos mais consumidos no Brasil, como o feijão carioca e o preto.

De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Brasil embarcou 85,4 mil toneladas de feijões apenas em setembro — maior volume já registrado para um único mês. No acumulado de janeiro a setembro de 2025, o total exportado soma 361,9 mil toneladas, ultrapassando o montante de todo o ano de 2024, que foi de 343,6 mil toneladas. No recorte de 12 meses, as exportações atingem 488,4 mil toneladas, outro recorde.

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Variedades exportadas são diferentes das consumidas internamente

Segundo pesquisadores do Cepea, o avanço das exportações tem como base o aumento da demanda por variedades específicas de feijão, distintas daquelas com maior saída no mercado brasileiro. Isso explica por que o crescimento das exportações não pressiona os preços internos nem reduz a oferta dos tipos mais populares entre os consumidores nacionais. 

Mercado interno recua com baixa liquidez e demanda

No mercado doméstico, o feijão carioca apresentou baixa liquidez na semana passada, com enfraquecimento dos preços. O Cepea aponta que a redução na demanda e a qualidade inferior dos lotes ofertados contribuíram para a pressão negativa sobre os valores praticados.

Já o feijão preto tipo 1, após uma forte valorização em setembro, teve leve ajuste negativo nos preços na última semana. A reposição de estoques foi mais lenta, e a demanda, mais estável, refletindo um cenário de moderação nos negócios.

Impacto e perspectivas 

A expectativa para os próximos meses é de manutenção da tendência positiva nas exportações, especialmente com o fortalecimento da presença brasileira em novos mercados, sem comprometer o abastecimento interno.

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