O mercado futuro do milho encerrou esta segunda-feira (13) em baixa, acompanhando o recuo do dólar e das cotações em Chicago. Segundo a TF Agroeconômica, os principais contratos realizaram parte dos lucros acumulados na semana anterior, refletindo também o cenário externo de menor apetite comprador e o avanço da colheita norte-americana.
De acordo com o Cepea, o mercado físico brasileiro (spot) começa a retomar o ritmo de negócios, com o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas/SP) voltando a operar próximo de R$ 65 por saca de 60 kg. Pesquisadores apontam que o impulso recente veio da retração de vendedores e de uma demanda pontualmente aquecida. O retorno das chuvas nas regiões Sul e Centro-Oeste trouxe alívio ao plantio da safra de verão, mas também dificultou o avanço das atividades em campo. Além disso, as exportações de setembro mantiveram bom ritmo, sustentando os preços tanto nos portos quanto no interior do país.
✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp
✅ Clique aqui para entrar no grupo de whatsapp
Na B3, as cotações futuras fecharam de forma mista: o contrato de novembro/25 caiu 0,65% no dia, para R$ 67,23, mas acumula alta semanal de R$ 0,87. O janeiro/26 recuou 0,62%, a R$ 69,42, enquanto o março/26 encerrou em R$ 71,20, com baixa diária de 0,67%.
Em Chicago (CBOT), o milho também encerrou em queda, pressionado pelo avanço da colheita nos Estados Unidos. O contrato de dezembro recuou 0,54%, cotado a US$ 410,75 por bushel, e o de março caiu 0,41%, a US$ 427,25. Traders estimam que entre 48% e 51% da área já tenha sido colhida, o que reforça a expectativa de uma safra robusta de 427 milhões de toneladas, segundo o USDA. O feriado do Dia de Colombo reduziu o volume de negociações e atrasou a divulgação do relatório de embarques para exportação, limitando o direcionamento do mercado.