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CRITÉRIO DE ANTIGUIDADE

Reintegrada após escândalo, juíza Juanita Cruz é eleita desembargadora do TJMT

Magistrada retomou a carreira em 2022, após 12 anos afastada por decisão do CNJ em decorrência do chamado 'Escândalo da Maçonaria'; retorno foi autorizado pelo STF

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

A juíza Juanita Cruz da Silva Clait Duarte foi eleita, nesta quinta-feira (22), para o cargo de desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), em vaga aberta pela aposentadoria de Maria Aparecida Ribeiro. Reintegrada à magistratura em 2022, Juanita havia sido afastada anos antes no âmbito do chamado “Escândalo da Maçonaria”.

Juanita era apontada como favorita para assumir o cargo por ser a magistrada mais antiga entre os concorrentes, critério que pesa na escolha feita com base em antiguidade e merecimento. Também concorriam à vaga os juízes Abel Balbino Guimarães, Ester Belém Nunes e Sérgio Valério.

A nova desembargadora foi afastada do cargo em 2010 após decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), acusada de participação no chamado “Escândalo da Maçonaria”, que investigou o desvio de cerca de R$ 1,4 milhão dos cofres do Judiciário mato-grossense entre 2003 e 2005.

Ela foi uma das dez magistradas envolvidas no caso, mas conseguiu retornar à magistratura em 2022, após decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF).

No entanto, antes do escândalo, ela chegou a ser homenageada pela Justiça do Estado, em 2008, pela “qualidade dos serviços prestados”. Já no final de 2024, Juanita recebeu um novo reconhecimento do TJMT, desta vez pelo “desempenho e eficiência”.

 

 

 

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