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Justiça Quinta-feira, 22 de Maio de 2025, 18:20 - A | A

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PROCESSO EM SIGILO

Afastamento de juiz pode estar ligado a esquema de venda de sentenças

Candiotto se junta a outros magistrados afastados por suspeitas semelhantes em Mato Grosso

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

O juiz Anderson Candiotto foi afastado de suas funções nesta quinta-feira (22). Ele trabalha na 4ª Vara Cível de Sorriso (420 km de Cuiabá). O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) confirmou seu afastamento, mas não revelou detalhes porque o processo tramita em sigilo.

Uma das hipóteses é de que seu afastamento esteja ligado a um esquema de venda de sentenças no Judiciário. No ano passado, o juiz Ivan Lúcio Amarante, da Comarca de Vila Rica (1.259 km de Cuiabá), foi afastado pela mesma suspeita, assim como os desembargadores João Ferreira e Sebastião Moraes.

Candiotto foi criticado pelo governador Mauro Mendes (UB), em fevereiro de 2025, por determinar a reabertura do “mercadinho” do Centro de Ressocialização de Sorriso (CRS), administrado pelo Conselho da Comunidade do município. Naquela decisão, o juiz pediu que “o Estado do Mato Grosso se abstenha de interditar o mercado administrado pelo Conselho da Comunidade de Sorriso, garantindo o pleno funcionamento do estabelecimento, sob pena de multa diária em caso de descumprimento, até ulterior decisão final”.

Outra decisão do juiz que causou polêmica aconteceu em 2022, quando ele tornou inimputável Lumar Costa da Silva, que, durante um surto psicótico, matou e arrancou o coração da própria tia. Sua prisão foi substituída por internação psiquiátrica em um hospital de São Paulo.

 

 

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