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DISCÍPULO DO MITO

Moraes mantém preventiva de bolsonarista de MT por atentado no aeroporto de Brasília

Decisão considerou a periculosidade de Alan Diego dos Santos Rodrigues por ter instalado o explosivo em caminhão-tanque

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a prisão preventiva do bolsonarista Alan Diego dos Santos Rodrigues, acusado de envolvimento na tentativa de atentado a bomba nas imediações do Aeroporto Internacional de Brasília, em 24 de dezembro de 2022. A decisão foi proferida no dia 4 de julho de 2025, após parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR).

A ação é desdobramento da Operação Lesa Pátria e da Operação Nero, que investigam atos extremistas ligados à tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. Segundo as investigações, Alan Diego, que é natural de Comodoro (624 km de Cuiabá) teria colocado um artefato explosivo no eixo de um caminhão-tanque no aeroporto de Brasília (DF), agindo em conjunto com dois comparsas, George Washington de Oliveira Sousa e Wellington Macedo de Souza.

Preso desde o dia 25 de junho, a defesa de Alan Diego pediu sua soltura ou substituição da prisão por medidas cautelares, mas o pedido foi negado. Para Moraes, “há indícios suficientes” de que o réu participou diretamente da tentativa de atentado, destacando que a liberdade do acusado representaria risco à ordem pública.

“Os elementos colhidos pela investigação apontam que Alan Diego dos Santos Rodrigues, ao ser conduzido em um veículo no banco do carona, depositou o artefato explosivo no eixo esquerdo do caminhão-tanque e, na sequência, fez duas ligações por orelhão, o que revela evidente risco à ordem pública representado pela sua liberdade”, ressaltou.

O ATENTADO

De acordo com as investigações da Polícia Federal, George Washington de Oliveira e Alan Diego dos Santos Rodrigues, inconformados com a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a consequente vitória do presidente Lula (PT), planejaram explodir um caminhão-tanque com 60 mil litros de querosene de avião no aeroporto de Brasília.

George Washington foi o responsável em fazer a bomba enquanto Alan Diego acoplou o explosivo ao caminhão, que seria detonado dentro do aeroporto. No entanto, a bomba só não explodiu devido a um erro técnico.

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