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Juiz determina internação imediata de “Tatu da PCE” após surto psicótico em Cuiabá

João Batista Vieira dos Santos, condenado por coordenar escavação de túnel na PCE, teve tratamento ambulatorial convertido em internação compulsória

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, determinou a internação imediata de João Batista Vieira dos Santos, o “Tatu da PCE” acusado de alta periculosidade social, após o abandono do tratamento ambulatorial e novo episódio de surto psicótico. A decisão é desta quinta-feira (4).

João Batista foi acusado de coordenar as escavações de um túnel na Penitenciária Central do Estado (PCE) em Cuiabá para propiciar a fuga de detentos do Comando Vermelho (CV). A defesa alegou que ele sofre de transtorno psicótico e que não estava em suas plenas faculdades mentais quando participou da trama.

Em depoimento, o Tatu da PCE afirmou que uma entidade havia revelado que ele encontraria dois patuás de ouro no presídio. Depois disso, outra entidade teria fornecido as coordenadas do local. A defesa pesquisou e descobriu o histórico de internações e o diagnóstico de seu transtorno.

A medida foi fundamentada na constatação de que João Batista, condenado a 12 anos, 6 meses e 6 dias de prisão por crime grave, fugiu do domicílio durante acompanhamento psiquiátrico e está desaparecido desde o dia 19 de agosto. Segundo o magistrado, a internação é necessária para proteger tanto o réu quanto a coletividade, diante da sua condição clínica instável e histórico criminal.

“Conforme reiteradamente reconhecido por este juízo, a internação provisória do réu sempre se mostrou medida necessária ao resguarde da ordem pública, sendo que apenas lhe foi deferida a substituição por tratamento ambulatorial em razão da falta de estabelecimento adequado para a internação”, destacou Bezerra.

A Equipe de Atenção Psicossocial (EAP/MT) relatou que, após tentativas de visita domiciliar, foi informada pelo familiar responsável que o réu havia entrado em surto e fugido. Até o dia 21 de agosto, não havia sido localizado. O relatório técnico reforçou os riscos à saúde mental e física do assistido, destacando a urgência de medidas institucionais para garantir a continuidade do tratamento.

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) também se manifestou pela conversão do tratamento ambulatorial em internação, com base nos laudos periciais que indicam ausência de juízo crítico de realidade e risco para si e terceiros. Os peritos recomendaram internação psiquiátrica com acompanhamento médico e psicológico para estabilização do quadro.

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