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Por telefone ou videochamada

Tarcísio diz que Lula e Trump têm que "sentar e conversar mesmo"

Na ONU, presidente dos EUA afirmou que encontrou líder brasileiro nos bastidores e que eles combinaram um encontro na semana que vem

Administração

 
Foto-FGV
 

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse nesta quarta-feira (23) que os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e dos Estados Unidos, Donald Trump, têm que "sentar e conversar mesmo" sobre a tarifa imposta pelo líder americano às exportações brasileiras.

 

Trump disse em seu discurso na Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) que encontrou com Lula rapidamente nos bastidores e que eles combinaram um encontro na semana que vem. Segundo o governo brasileiro, a conversa deve acontecer por telefone ou videochamada.

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"Não vou comentar porque eu não ouvi o discurso. Eu acho que os dois têm que sentar e conversar mesmo. É o caminho da negociação que vai resolver esse problema de tarifa, que é o que a gente tem defendido há muito tempo", disse Tarcísio após uma cerimônia de entrega de máquinas agrícolas em Campinas (SP).

governador paulista é crítico da postura do governo petista no tarifaço e passou os últimos meses cobrando que Lula ligasse para Trump na tentativa de emplacar uma negociação. Tarcísio chegou a dizer que a postura do governo brasileiro era "cômoda demais" e que não seria "vergonha ou humilhação" para nenhum chefe de Estado negociar com Trump a reversão da medida.

Cotado para se candidatar a presidente na eleição de 2026, Tarcísio foi alvo de críticas por suas manifestações logo após o anúncio das tarifas em julho — na ocasião, disse que a medida foi resultado da postura de Lula, que teria colocado a "ideologia acima da economia".

As tarifas foram anunciadas após a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e do influenciador Paulo Figueiredo junto ao governo americano.

Em seguida, Tarcísio mudou a postura e passou a defender a negociação focada em argumentos econômicos junto a Trump. Dessa vez, ele entrou na mira dos bolsonaristas, liderados por Eduardo e Figueiredo, que colocavam a anistia "ampla, geral e irrestrita", beneficiando Jair Bolsonaro (PL) como condição para o fim do tarifaço.

Desde então, o governador paulista passou a fazer uma série de gestos ao bolsonarismo. Disse que, se eleito presidente, seu primeiro ato seria indultar Bolsonaro. Ele também mergulhou de cabeça para o avanço do projeto de anistia no Congresso Nacional, que acabou transformado em uma proposta para redução de penas, e criticou publicamente o STF (Supremo Tribunal Federal) e o ministro Alexandre de Moraes na manifestação bolsonarista do 7 de Setembro.

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