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Conclusão do conflito

Plano de Israel para Gaza é um desastre prestes a acontecer, diz Macron

Presidente da França afirma que reféns israelenses e povo de Gaza serão as primeiras vítimas da estratégia

 
Foto-Fotografia UOL
 

O presidente francês Emmanuel Macron criticou nesta segunda-feira (11) os planos de Israel de intensificar sua operação militar em Gaza como um "desastre prestes a acontecer" e propôs uma coalizão internacional sob um mandato das Nações Unidas para estabilizar Gaza.

O gabinete de segurança de Israel aprovou na sexta-feira (8) um plano estratégico para assumir o controle da Cidade de Gaza, com o objetivo principal de derrotar o Hamas e concluir o conflito na região.

O plano prevê o desarmamento do Hamas e a libertação de aproximadamente 50 reféns ainda detidos pela organização, dos quais estima-se que 20 estejam vivos. Além disso, busca-se a desmilitarização completa da faixa de Gaza, com Israel mantendo o controle total da segurança mesmo após o término do conflito.

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"O anúncio do gabinete israelense de uma expansão de suas operações na Cidade de Gaza e nos campos de Mawasi e de uma reocupação anuncia um desastre de gravidade sem precedentes prestes a acontecer e um movimento em direção a uma guerra sem fim", disse o presidente francês, em comentários enviados por seu gabinete a repórteres.

"Os reféns israelenses e o povo de Gaza continuarão sendo as primeiras vítimas dessa estratégia", acrescentou Macron. Ele também reforçou o apelo para que Israel chegue em um cessar-fogo permanente para encerrar a guerra no território palestino, que já dura quase três anos.

Entenda a guerra na Faixa de Gaza

Combatentes do grupo radical palestino mataram 1.200 pessoas e sequestraram 251 reféns naquele dia.

Então, tropas israelenses deram início a uma grande ofensiva com bombardeios e por terra para tentar recuperar os reféns e acabar com o comando do Hamas.

Os combates resultaram na devastação do território palestino e no deslocamento de cerca de 1,9 milhão de pessoas, o equivalente a mais de 80% da população total da Faixa de Gaza, segundo a UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos).

 

Parte dos reféns foi recuperada por meio de dois acordos de cessar-fogo, enquanto uma minoria foi recuperada por meio das ações militares.

Autoridades acreditam que cerca de 50 reféns ainda estejam em Gaza, sendo que cerca de 20 deles estariam vivos.

Enquanto a guerra avança, a situação humanitária se agrava a cada dia no território palestino. De acordo com a ONU, passa de mil o número de pessoas que foram mortas tentando conseguir alimentos, desde o mês de maio, quando Israel mudou o sistema de distribuição de suprimentos na Faixa de Gaza.

 

Israel afirma que a guerra pode parar assim que o Hamas se render, e o grupo radical demanda melhora na situação em Gaza para que o diálogo seja retomado.

 

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