Juliana Domingos de Lima
Estadão
Foto-oamazonense.com
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Os alertas de desmatamento na Amazônia aumentaram 4% de agosto de 2024 a julho de 2025, em comparação ao período anterior. No Cerrado, a devastação diminuiu 21%. Os dados são do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) do governo federal.
Foram 4.495 km² e 5.555 km² de área desmatada em cada ecossistema, respectivamente. Mesmo com queda, a cobertura vegetal perdida no Cerrado supera a da Amazônia.
Membros do governo destacaram a intensificação da fiscalização por Ibama e ICMBio. "Estamos fazendo uma ação muito forte para que a impunidade não prospere", disse o presidente do Ibama Rodrigo Agostinho.
Os números foram divulgados nesta quinta-feira, 7, pelos Ministérios do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia após coleta pelo Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O aumento dos alertas na Amazônia é atribuído principalmente ao desmate por degradação, causado por incêndios florestais. O bioma teve recorde de fogo no segundo semestre do ano passado.
O governo federal promete zerar o desmatamento em todos os biomas até 2030, meta que integra o compromisso de redução de emissões do País, sede da COP-30 em novembro deste ano.
O Deter é um monitoramento por meio de alertas rápidos, que guiam a ação de fiscais e da polícia ambiental. Eles dão uma indicação sobre as taxas anuais de desmate consolidadas pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), mas ainda não correspondem aos dados consolidados.