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Devido as mudanças climáticas

Focas do Ártico entram em lista de espécies ameaçadas de extinção

Além disso, levantamento anual da União Internacional para a Conservação da Natureza, indica que mais da metade das espécies de aves do mundo estão diminuindo

Administração

Por Redação-CBN
Foto-Proto Animal
 
 

A União Internacional para a Conservação da Natureza divulgou nesta sexta-feira (10) o relatório anual que realiza sobre as espécies animais em risco de extinção. A novidade é que as focas do Ártico agora entraram na lista pelas mudanças climáticas.

Parte do problema enfrentado pelas focas é por conta do derretimento do gelo, que coloca outras espécies, como baleias e ursos polares, sob ameaça. Anualmente, a camada de espaço diminui justamente por conta do efeito do homem, afirma Kit Kovacs, copresidente do Grupo de Especialistas em Pinípedes da Comissão de Sobrevivência de Espécies.

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Foram três espécies destacadas pelo levantamento: foca-da-Groenlândia, foca-de-capuz e foca-barbuda. Todas aparecem agora na categoria de maior preocupação, com ameaça de extinção cada vez mais. 

'Agir para ajudar as focas é agir para ajudar a humanidade no que diz respeito às mudanças climáticas', continua Kovacs. 

Além disso, o texto afirma que mais da metade das espécies de aves pelo mundo inteiro diminuíram. O motivo é a pressão do desmatamento e da expansão agrícola.

O estudo indica lugares como Madagascar, África Ocidental e América Central, em que animais como calau-de-casco-preto, o calau-de-casco-preto e o rouxinol-do-norte foram todos transferidos para o status de quase ameaçados.

Ave calau-de-casco-preto. — Foto: Divulgação/Jardim Zoológico

Ave calau-de-casco-preto. — Foto: Divulgação/Jardim Zoológico

Essas aves citadas aparecem sob mais perigo. Mesmo assim, o número atinge a maioria das aves espalhadas pelo mundo. 

'O fato de três em cada cinco espécies de aves do mundo apresentarem populações em declínio mostra o quão profunda se tornou a crise da biodiversidade e o quão urgente é que os governos tomem as medidas com as quais se comprometeram em diversas convenções e acordos', disse Ian Burfield, coordenador científico global da organização BirdLife International. 

Mesmo assim, há casos positivos para se destacar. O relatório cita o esforço global que vem ajudando as tartarugas marinhas verdes, na qual se recuperaram substancialmente por conta dos esforços de conservação.

A organização indica que esse esforço precisa aparecer para outras espécies também, afim de gerar uma recuperação maior dos animais. 

'Esperança e preocupação andam de mãos dadas neste trabalho.A mesma persistência que trouxe de volta a tartaruga-verde pode ser refletida em pequenas ações cotidianas — apoiando escolhas sustentáveis, apoiando iniciativas de conservação e incentivando líderes a cumprirem suas promessas ambientais', diz à AP Rima Jabado, vice-presidente da Comissão de Sobrevivência de Espécies da união.

A lista é atualizada anualmente por equipes de cientistas que avaliam dados sobre animais ao redor do mundo.

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