A Casa Branca defendeu o presidente Donald Trump nesta quinta-feira (20) após ele ter chamado uma repórter de "porquinha" durante uma troca de perguntas sobre o criminoso sexual condenado Jeffrey Epstein.
A Casa Branca afirmou que os comentários de Trump refletem sua franqueza e transparência.
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Na troca de palavras ocorrida a bordo do Air Force One na semana passada, que se tornou viral, Trump se inclinou em direção à repórter, apontou o dedo e disse: "Quieta, porquinha", enquanto ela o pressionava sobre um e-mail recentemente divulgado de Epstein, no qual o financista de Nova York afirmava que Trump "sabia sobre as meninas."
Questionada na quinta-feira sobre o incidente, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que os eleitores americanos reelegeram Trump pela sua franqueza e que os jornalistas deveriam valorizar sua abertura em responder perguntas.
"Ele denuncia as fake news quando as vê e fica frustrado com repórteres que espalham informações falsas", disse Leavitt durante uma coletiva de imprensa, sem apresentar evidências de informações falsas sendo relatadas. "Mas ele também oferece um acesso sem precedentes à imprensa e responde a perguntas quase todos os dias."
Na terça-feira (18), no Salão Oval, Trump chamou outra repórter de "uma pessoa terrível" depois que ela questionou o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman sobre o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi e perguntou a Trump por que ele não havia liberado os arquivos de Epstein.
A SPJ (Sociedade de Jornalistas Profissionais) emitiu uma declaração nesta semana condenando a linguagem depreciativa de Trump em relação às repórteres, destacando seu histórico de usar termos desdenhosos para desacreditar mulheres.
A Casa Branca se recusou a comentar além da declaração anterior de Leavitt sobre o comentário "porquinha" de Trump.
















