Os preços internacionais do café registravam forte queda na manhã desta sexta-feira (12/11) na Bolsa de Valores de Nova York, nos Estados Unidos, um dia depois da decisão da Casa Branca de reduzir as tarifas comerciais de 40% que vinham sendo aplicadas sobre parte dos produtos agrícolas do Brasil.
Por volta das 7h20 (pelo horário de Brasília), os contratos futuros de café arábica – variedade mais consumida no Brasil – recuavam 4,6% e eram negociados a US$ 3,5925 por libra-peso no pré-mercado, antes da abertura do pregão.
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Já os preços futuros do café robusta registravam queda de 5%, para US$ 4,4 mil por tonelada.
Em setembro, na comparação anual, os preços do café negociados nos EUA avançaram cerca de 40%, em parte por causa do tarifaço até então aplicado pelo governo do presidente norte-americano Donald Trump.
O Brasil é o maior produtor de café do mundo e responde por cerca de um terço do fornecimento dos grãos consumidos nos EUA – que são o principal mercado consumidor.
Segundo dados da Organização Internacional do Café (OIC), cerca de 20% das exportações brasileiras do grão têm como destino o mercado norte-americano.
Corte das tarifas
A ordem executiva assinada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, é válida para produtos que entraram nos EUA a partir de 13 de novembro.
A lista detalhada (veja aqui) inclui uma vasta gama de minérios (ferro, estanho, carvão, linhito, turfa, alcatrão), óleos minerais (petróleo, óleos brutos, combustíveis), e numerosos artigos relacionados a peças de aeronaves.
















