Uma mulher ligada à secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, está sob custódia do ICE (Serviço de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos na sigla em inglês) após ter sido presa no início deste mês perto da cidade de Boston.
O sobrinho de Leavitt mora em tempo integral em New Hampshire com o pai, Michael, irmão de Leavitt, desde que nasceu, relatou uma fonte familiarizada com a situação.
✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp
✅ Clique aqui para entrar no grupo de whatsapp
Ferreira e a secretária de imprensa da Casa Branca não se falam há muitos anos, continuou a fonte.
Um porta-voz do Departamento de Segurança Interna disse à CNN que Ferreira estava nos Estados Unidos ilegalmente após ter excedido o prazo de seu visto de turista, que a obrigou a deixar o país em junho de 1999.
O advogado da brasileira afirmou que ela era uma ex-beneficiária do programa DACA (Ação Diferida para Chegadas na Infância na sigla em inglês), que concede proteção temporária contra a deportação para aqueles que foram trazidos aos EUA quando crianças.
Ela não conseguiu renovar seu status há alguns anos, durante os esforços do presidente Donald Trump para encerrar o programa em seu primeiro mandato, mas atualmente está em meio a um “processo legal de imigração” para obter a cidadania americana, informou Pomerleau.
Questionada pela WMUR, afiliada da CNN, Karoline Leavitt disse que não faria comentários.
Bruna Caroline Ferreira foi presa enquanto dirigia para buscar o filho no estado de New Hampshire, disse o advogado à CNN. A brasileira e Michael Leavitt eram noivos e compartilham a guarda do filho de 11 anos, continuou Pomerleau.
Michael Leavitt disse à afiliada da CNN, WMUR, que a mãe mantém contato com o filho, mas o menino não fala com ela desde a detenção. Ele descreveu a situação como difícil e disse que só quer o melhor para o filho.
Uma página no GoFundMe, plataforma de financiamento coletivo, verificada pelo advogado dela, foi criada por sua irmã, Graziela Dos Santos Rodrigues, para custear honorários e despesas legais. Na manhã desta quarta-feira (26), mais de US$ 15 mil já haviam sido arrecadados.
“Bruna foi trazida para os Estados Unidos por nossos pais em dezembro de 1998, quando ainda era criança… Desde então, ela fez tudo ao seu alcance para construir uma vida estável e honesta aqui”,
Trump tentou acabar com o DACA durante seu primeiro mandato, mas a Suprema Corte decidiu que seu governo não havia tomado as medidas adequadas para isso.
Alguns beneficiários do programa estão entre os presos na atual e abrangente campanha de imigração do governo.
Em uma declaração recente à agência de notícias Associated Press, a secretária adjunta de Segurança Interna, Tricia McLaughlin, afirmou que aqueles com status sob o programa da era Obama “não estão automaticamente protegidos contra deportações”, acrescentando: “O DACA não confere qualquer tipo de status legal neste país”.
















