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INTOXICAÇÃO

Secretaria de Saúde confirma 1º caso de intoxicação por metanol em Mato Grosso

Jovem deu entrada na UPA há cinco dias, apresentando sintomas associados à intoxicação

G1MT

A Secretaria Estadual de Saúde confirmou nesta quarta-feira (22) o primeiro caso de intoxicação por metanol no estadoO paciente é um jovem de 24 anos que buscou atendimento na UPA de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, há cinco dias.

O paciente permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC) e já recebeu a primeira dose do antídoto. A secretaria informou que ele não corre risco de morte, mas apresentou lesão ocular irreversível, uma das complicações mais graves decorrentes da exposição.

Além do caso confirmado, há um caso suspeito em investigação, registrado no município de Água Boa, após um morador relatar perda de visão.

Há cinco dias, o jovem contaminado deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, com suspeita da intoxicação, e pouco depois foi transferido para a capital. Ele apresentou sintomas como turvação visual, um dos principais sinais clínicos associados à intoxicação por metanol. 

"Diante do quadro e seguindo o protocolo do Ministério da Saúde, foi iniciada imediatamente a administração do antídoto Fomepizol, mesmo sem a confirmação laboratorial do diagnóstico", diz trecho do comunicado da prefeitura de Cuiabá. 

Primeiros sintomas 

Segundo a Secretaria de Saúde, o jovem começou a manifestar os sintomas na segunda-feira (13). Ele deu entrada na UPA apresentando visão turva, confusão mental, dor abdominal, sonolência, lentidão, vômitos.

Aos médicos, ele informou ter ingerido bebida alcoólica de procedência desconhecida no dia 12, em um encontro com amigos na região do Parque do Lago.

De acordo com o protocolo nacional, o tratamento de casos suspeitos de intoxicação por metanol deve ser iniciado com base na avaliação clínica, sem esperar pelos resultados laboratoriais, com o objetivo de evitar a progressão da condição e reduzir o risco de danos neurológicos e visuais.

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