O caso do pastor Eduardo Costa, encontrado usando calcinha e peruca, ganhou repercussão nas redes sociais e levantou discussões sobre fetiches, bem como preconceito e direito à expressão individual.
Em vídeos, Eduardo Costa é visto andando de calcinha e peruca loira pelas ruas de Goiânia, capital de Goiás. Na gravação, divulgada pelo portal Leo Dias, o religioso aparece com lingerie fio-dental. Após andar de um lado para outro, entra em um carro.

O momento ganhou destaque nas redes sociais. “E o pastor que estava na rua de peruca e calcinha? O que será que ele foi fazer na rua daquele jeito?”, quis saber uma. “Que investigação é essa que um pastor precisa vestir calcinha e usar peruca?”, questionou outra. “O pastor chegou ao ponto de sair de calcinha e peruca no meio da rua pra viver um pouquinho sendo quem ele é”, escreveu um terceiro nas redes sociais.
Além disso, muitas pessoas levantam questionamentos sobre o fetiche sexual associado a este hábito. A Pouca Vergonha conversou com a sexóloga Ana Paula Nascimento. A expert apontou que o fato pode se tratar de uma exploração de papéis de gênero. “Isso pode ocorrer por várias razões, dentre elas a busca por conforto e a curiosidade em experimentar.”
“Para alguns, pode ser uma forma de prazer sexual; para outros, é uma simples questão de estética. Esse tipo de fetiche é uma expressão da diversidade humana em relação à sexualidade e às normas de gênero”, acrescenta.
A profissional emenda que, para algumas pessoas, usar roupas femininas pode ser excitante ou fazer parte das fantasias sexuais. “Uma quebra de tabu. Revestir-se ou vestir-se de forma diferente é uma forma de desafiar normas sociais e explorar a liberdade pessoal.”