O senador Wellington Fagundes (PL) negou a consolidação de uma aliança política com o colega de bancada Jayme Campos (União Brasil) e reiterou sua decisão de disputar o governo. Embora ambos ocupem cadeiras no Senado e tenham aparecido juntos na última semana, a relação entre Wellington e Jayme é de oponentes declarados na corrida pelo Executivo. Wellington Fagundes fez questão de afirmar que respeita Jayme Campos, mas, diferentemente do senador do União Brasil, não demonstrou interesse em receber o apoio dele.
"Jayme Campos anunciou que é candidato a governador. Portanto, ele sendo candidato, eu também serei candidato. Nós vamos concorrer, mas nos respeitamos", disse Wellington nesta terça-feira (28).
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Os dois senadores protagonizaram um encontro na última semana no qual Jayme classificou como "traição política" a possibilidade de a candidatura de Fagundes ser escanteada em favor do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).
Por sua vez, Fagundes defende que o Partido Liberal (PL) tenha uma candidatura própria e anulou qualquer possibilidade de rever seu projeto para compor como vice de Pivetta — ou de qualquer outro nome.
Para Wellington, o PL perderia capital político se abandonasse as articulações para pleitear o Paiaguás. Esse passo, segundo ele, refletiria nacionalmente, interferindo diretamente nos planos da chapa à presidência. O senador ressaltou o peso do PL no estado, que elegeu prefeitos nas principais cidades-polo, administrando municípios que correspondem a 47% do colégio eleitoral de Mato Grosso.
"Nós entendemos que o presidente Bolsonaro, como a maior liderança, tem que estar nas próximas eleições como candidato nosso à presidência. Então, para o PL, será também muito importante ter o presidente do 22 e ter um governador do 22 (PL), para que a gente eleja também o maior número possível de deputados, senadores e governadores", justificou Fagundes.














