A primeira-dama Virginia Mendes chancelou seu apoio à eventual candidatura do governador Mauro Mendes (UB) ao Senado, mas reforçou que a decisão é do marido e o projeto ainda será discutido com os filhos do casal. Mauro reserva o anúncio da decisão para o próximo ano, o mais próximo possível do pleito, como é de praxe em suas candidaturas. Nesta quarta-feira (17) durante a entrega de casas do SER Família, a primeira-dama também comentou que se sente orgulhosa pelo governador ter conquistado o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para concorrer às senatórias.
"Eu vejo com muito orgulho [o apoio de Bolsonaro] pelo trabalho que faz. Trabalha muito, tanto que caiu num domingo, está todo domingo no parque. A paixão dele é o parque, acho que mais do que eu", brincou Virginia.
A família Mendes vive uma fase de aproximação com a extrema-direita que ficou ainda mais evidente nas eleições municipais de 2024, quando, no segundo turno, o governador abraçou a candidatura de Abilio Brunini (PL), que se elegeu à prefeitura de Cuiabá. Neste ano, tem se consolidado como figuras importantes na defesa de pautas como a anistia para os envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, inclusive o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro.
Caso decida se candidatar, Mauro tem o aval do 'capitão' para compor uma dobradinha com José Medeiros (PL), que também concorrerá a uma das duas vagas para Mato Grosso no Senado. Internamente, no âmbito do União Progressista, federação entre UB e PP, Mauro também precisa consolidar seu nome, já que o grupo ainda tem os senadores Jayme Campos (UB) e Margareth Buzetti (PP) numa possível senatória.
Mas, mais do que o aval de Jair Bolsonaro para materializar o projeto, Mauro também conta com o apoio da primeira-dama que garantiu que respeitará a vontade do marido. "Eu vou apoiar ele no que ele quiser fazer. Esposa acho que é para isso, a gente tem que apoiar. Se ele tiver vontade de ir, ele tem meu apoio, mas a decisão é dele. Mas é uma conversa que a gente tem que ter com os filhos, os filhos também fazem parte e tem que apoiar", explicou.
