O vice-presidente da Câmara de Pedra Preta (240 km de Cuiabá), Ediérico Machado (União Brasil), escolhido pelos vereadores para presidir a comissão processante em desfavor a Gilson Agricultor (União Brasil), garantiu que o procedimento será justo e negou a existência de perseguição ao parlamentar, denunciado por quebra de decoro ao se referir a prefeita Iraci Ferreira (PSDB) como "cachorra viciada".
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Além de dividir o plenário com Gilson, Ediérico também é presidente do União Brasil e acompanha a discussão sobre a conduta do vereador no Conselho de Ética do partido. Ediérico afirmou que Gilson já apresentou sua defesa, esclarecendo sua versão sobre os fatos.
"Quero dizer que agora estou como presidente e quero falar do meu compromisso. Vamos ser justos pois a gente não está aqui para perseguir. A gente está aqui pra fazer o que é pra ser feito com compromisso, seriedade, honestidade e, principalmente, humildade", declarou Ediérico Machado nesta segunda-feira (1º) durante a sessão em que a instalação da comissão processante foi aprovada pela maioria.
Ediérico ainda sinalizou apoio a prefeita Iraci, alfinetando Gilson. "Mais uma vez, fica a minha sincera solidariedade a você, sua família e todas as mulheres que tem vontade de se engajar na política. E, não só na política, mas vocês devem estar onde vocês quiserem", finalizou.
COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO PROCESSANTE
A comissão foi aberta por seis votos favoráveis e dois contrários. Até mesmo o suplente de Gilson, Ronaldo Pereira dos Santos (União Brasil), concordou com o início a instalação. Ediérico foi sorteado para compor a comissão que ainda terá Éder da Mecânica (PSB), Fernando do Gelvalino (Podemos) e Chico Lima Tur (PSDB). Após o sorteio o presidente da Câmara, Laudir Martarello (PSB), concedeu intervalo de 15 minutos para que os vereadores definissem as funções. Ediérico ficou como presidente, Fernando secretário e Chico o relator.
