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TENSÃO

Motta defende derrubada de alta do IOF e diz que não traiu Planalto

Presidente da Câmara classificou como 'fake' avaliação de traição e também voltou a repetir que não atende a projetos políticos individuais.

G1

O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), voltou a defender nesta segunda-feira (30) a decisão do Congresso que invalidou três decretos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que elevavam alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Em uma publicação nas redes sociais, Motta ainda classificou como "fake" a avaliação de que ele teria "traído" o Palácio do Planalto ao não ter comunicado com antecedência a decisão de incluir uma proposta para derrubar os decretos na agenda de votações da Casa. 

"Capitão, que vê o barco indo em direção ao iceberg e não avisa, não é leal, é cúmplice. E nós avisamos ao governo que essa matéria do IOF teria muita dificuldade de ser aprovada no Parlamento", disse Hugo Motta em um vídeo. 

Na postagem, o presidente da Câmara também voltou a repetir que não atende a projetos políticos individuais. "Presidente de qualquer Poder não pode servir a um partido, tem que servir ao seu país", declarou.

Recados nas redes sociais 

Mais uma vez, como tem feito desde que tomou posse, Hugo Motta utiliza as redes sociais para distribuir recados ao governo. O meio foi o mesmo utilizado por ele para anunciar a inclusão do projeto que invalidou os decretos de alta do IOF.

A poucos minutos do fim do dia 24, Hugo Motta anunciou que a Câmara votaria a proposta no dia seguinte. A decisão pegou o Planalto e lideranças parlamentares de surpresa. Mas, em uma fina articulação entre as Casas, o Senado também decidiu votar a proposta no mesmo dia.

O resultado foi uma derrota histórica para o governo Lula no Congresso. Em um intervalo pequeno, as duas Casas aprovaram a derrubada de três decretos editados por Lula para aumentar o IOF.

Na Câmara, a derrota foi consolidada com 383 votos a favor da derrubada dos decretos e apenas 98 contrários. Do total de votos, 242 vieram de partidos com ministérios no governo.

Do lado do Senado, a articulação política do Planalto evitou o registro nominal de votos e a derrubada dos decretos foi aprovada de forma simbólica.

"Quem alimenta o nós contra eles, acaba governando contra todos. A Câmara dos Deputados, com 383 votos de deputados de esquerda e direita, decidiu derrubar um aumento de imposto sobre o IOF, um imposto que afeta toda a cadeia econômica. A polarização política do Brasil tem cansado muita gente e, agora, querem criar a polarização social", afirmou o deputado.

 

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