O empresário do agronegócio Odílio Balbinotti adiou para o segundo semestre de 2025 a decisão de se filiar ou não a um partido político. Embora ainda não tenha descartado a possibilidade de candidatura ao governo do Estado, Odílio declarou à imprensa, nesta quinta-feira (22), que está, a princípio, debatendo com a família e resolvendo questões privadas antes de oficializar a entrada na política. O megaempresário do agro também reforçou que mantém a proximidade com o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, de quem Balbinotti é entusiasta.
Odílio ganhou as manchetes nacionais ao se tornar um dos principais doadores de campanhas bolsonaristas. Desde o início do ano, o empresário tem revelado o desejo de participar mais ativamente da política, lançando o próprio nome ao governo do Estado. A iniciativa chacoalhou o PL, que já tem um nome encaminhado para concorrer ao Paiaguás, o do senador Wellington Fagundes.
"Na parte da política, estou deixando para o segundo semestre para ter as definições. Filiação, se eu fosse me filiar agora, seria o PL. É o partido do presidente Bolsonaro, o partido que realmente faz sentido nesse momento. Eu estou resolvendo minhas questões privadas, vendo se a esposa autoriza, está díficil ela autorizar", brincou Balbinotti.
"[Para entrar na política] existe uma mudança na vida muito grande. Você muda completamente a tua vida, a dinâmica, Então é isso que eu estou pensando agora junto da família, se a gente quer essa mudança na nossa. A vontade de ajudar o Mato Grosso na parte política é muito grande", completou.
O empresário também demonstrou tranquilidade com as movimentações de Fagundes, que já percorre o Estado e tem alavancado a pré-candidatura ao governo.
"Ele está fazendo a parte dele. Eu acho que faz parte, ele tem o direito, ele é senador, é antigo no partido", minimizou.