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Política Quinta-feira, 22 de Maio de 2025, 05:47 - A | A

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JULGAMENTO

Ex-comandante do Exército depõe no STF a favor de Bolsonaro e Cid

Júlio Cesar de Arruda teria irritado governo ao se opor à prisão de manifestantes acampados em frente ao QG do Exército antes do 8/1

R7

general Júlio Cesar de Arruda, que foi comandante do Exército Brasileiro no início da atual gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vai depor ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quinta-feira (22) como testemunha de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do tenente-coronel Mauro Cid na ação que julga o chamado “núcleo 1“ de réus por tentativa de golpe de Estado.

Após ser nomeado para o comando do Exército por Bolsonaro em dezembro de 2022, Júlio Cesar Arruda foi demitido por Lula dias após os episódios de vandalismo de 8 de janeiro de 2023 em Brasília. Ele ficou 23 dias no cargo.

Antes de deixar a chefia da instituição, o general teria entrado em conflito com outros integrantes do governo Lula por se recusar a prender manifestantes que estavam acampados em frente ao quartel-general do Exército e participaram dos atos de violência na capital.

Ele também causou indisposição ao se colocar contra um pedido do governo para impedir a nomeação de Mauro Cid a um batalhão de operações especiais do Exército.

Ao R7, a defesa de Mauro Cid afirmou que Júlio Cesar serviu ao lado do militar e que o general conhece a postura do tenente-coronel.

Além de Arruda, o STF vai ouvir nesta quinta outras sete testemunhas de defesa de Mauro Cid:

  • Flávio Alvarenga Filho;
  • João Batista Bezerra;
  • Edson Dieh Ripoli;
  • Fernando Linhares Dreus;
  • Raphael Maciel Monteiro;
  • Luís Marcos dos Reis;
  • Adriano Alves Teperino.

Mauro Cid é delator no processo e apontado como elo entre Bolsonaro e as Forças Armadas na tentativa de golpe. As testemunhas escolhidas por ele devem detalhar a cadeia de comando e os bastidores do Planalto durante a discussão do alegado plano para um golpe de Estado.

A coleta dos depoimentos marca o início da instrução processual da ação penal contra os réus. Nessa fase, são produzidas provas para a acusação e a defesa.

 

 

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