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MILITÂNCIA NAS ESCOLAS

Maysa cobra 'coerência' de Abilio após vídeo com alunos da rede estadual

Embora se alinhe à ala conservadora e às pautas da direita, Maysa mantém uma postura independente em relação à prefeitura e busca fugir da polarização

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação/Do Local

A vereadora Maysa Leão (Republicanos) acusou o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), de praticar militância política nas escolas, apesar de alegar repudiar a prática. A parlamentar se referiu ao episódio em que Abilio, durante uma visita a uma escola estadual, procurou alunos que fizeram o 'L', em referência ao presidente Lula (PT), e os questionou se sabiam resolver uma conta simples de multiplicação. Depois, o prefeito publicou vídeo dos estudantes na internet em tom de crítica e ironia. 

"Ele disse que em Cuiabá, ele não aceitaria militância, falou isso em todos os lugares. Mas ele entra numa escola estadual, quando é convidado do Governo do Estado, expõe os alunos e não só pergunta o 4x4 como faz uma alusão a quem votou no 'L' e quem votou no Bolsonaro. O nome disso é militância, que dentro das escolas, dentro dos ambientes públicos, ele mesmo disse que repudia", argumentou Maysa. 

Embora se alinhe à ala conservadora e às pautas da direita, Maysa mantém uma postura independente em relação à prefeitura e busca fugir da polarização Lula x Bolsonaro.

A vereadora tembém chamou a atenção para a explicação do prefeito que, depois de ser alvo de críticas, negou que tenha exposto os alunos e ainda ironizou usando a palavra 'expost'. Nesse sentido, Maysa relembrou outro episódio polêmico, quando Abilio interrompeu a professora doutora Maria Inês da Silva Barbosa, que palestrava na 15ª Conferência Municipal de Saúde de Cuiabá, pelo uso da palavra 'todes'. 

"O verbo 'expor' é um verbo que o prefeito não aprendeu a conjugar, mas a ação de expor os alunos, essa ele aprendeu. Ele teve retirada uma professora doutora de dentro de uma Conferência de Saúde porque a militância e o português seriam pontos de atenção dele, mas ele militou e ainda conjugou o verbo errado. Ele precisa se ater ao cargo que ele está e ter respeito", disparou a vereadora.

 

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