O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Max Russi (PSB), retirou de pauta nesta quarta-feira (17) o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2026 após divergências com a base do governo sobre o limite de remanejamento do teto de gastos sem necessidade de autorização dos deputados. Max convocou uma sessão extraordinária para discutir o PLOA na próxima segunda-feira (22), antes do feriado prolongado de Natal, atendendo a pedido do secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União Brasil), para que o orçamento esteja aprovado antes do Ano Novo.
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O governador Mauro Mendes (União Brasil) articula com a base a aprovação de 30%. No entanto, a Comissão de Constituição e Justiã (CCJ), presidida pelo deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) aprovou emenda à mensagem de Mauro concedendo margem de apenas 5%.
O presidente da Comissão de Fiscalização Orçamentária, Carlos Avallone (PSDB), avaliou a emenda como uma manobra da base para chegar a 20%, percentual que ele considera razoável.
Max Russi garantiu que a porcentagem não será tratada no Colégio de Líderes ou nos bastidores da AL, mas será deliberada no plenário, durante a sessão.
A LOA já foi aprovada em primeira votação em 6 de dezembro após uma sequência de pedidos de vista. Para Max Russi o teto de R$ 40,7 bilhões definido para o próximo ano está subestimado pois o volume da arrecadação, segundo ele, será superior.















