Os senadores Jayme Campos (União Brasil) e Wellington Fagundes (PL) surpreenderam ao trocarem elogios públicos e sugerirem uma possível união na disputa majoritária de 2026. A troca de afagos veio acompanhada de declarações que indicam uma aproximação entre os dois que, até então, eram como adversários diretos, sendo pré-candidatos ao Governo do Estado em 2026.
“Portanto Jayme, se você decidir ser o que quiser, você tem o respeito de todos nós. E vamos juntos. A Deus pertence", afirmou Wellington durante entrega de maquinários viabilizados por Campos em Várzea Grande.
Jayme, por sua vez, se aproveitou da oportunidade para criticar o que chamou de “traição política” sofrida por Fagundes dentro de sua própria legenda, o PL.
"O senador Wellington Fagundes está sendo traído, e sabemos que isso é de forma política, nefasta e rasteira", declarou o senador do União Brasil, demonstrando apoio ao colega. Campos afirmou que o tratamento dado a Fagundes era um exemplo de "sacanagem política", algo que ele considera inaceitável em uma democracia saudável.
"Política se faz com respeito, com lealdade aos amigos, com compromisso com o estado. O que estão fazendo com Wellington é um ataque à sua trajetória", completou, enfatizando o vínculo de amizade entre ambos.
O senador do UB não hesitou em afirmar que Fagundes entrou para a política pelas mãos dele e de seu irmão, Júlio Campos, e lembrou que o evento, realizado em Várzea Grande, foi marcado pela presença de representantes de vários partidos, refletindo sua postura inclusiva.
“Estamos trabalhando por uma política ampla, que não exclui ninguém. Mato Grosso precisa de união, não de divisão”, disse, fazendo uma crítica velada aos adversários políticos que buscam enfraquecer suas bases.














