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CAPITAL DA FOFOCA

HNT TV: "Quem faz eleição em Várzea Grande, faz em qualquer lugar do mundo", diz Cláudio Cordeiro

O marketeiro político relatou dificuldades de quebrar "voto cristalizado" na cidade em que eleitor mantém seu posicionamento mesmo quando candidato está envolvido em escândalos

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

O marketeiro político Cláudio Cordeiro ironizou ao HNT TV situações "adversas" - conforme ele - vividas em campanhas eleitorais promovidas em Várzea Grande. Para Cordeiro, a experiência é um carimbo no passaporte profissional que o habilita a atuar em "qualquer lugar do mundo". O "voto cristalizado" é uma das características que dificultam o desenvolvimento de estratégias na cidade com pouco mais de 300 mil habitantes, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Cláudio Cordeiro disse que os eleitores mantém a "fidelidade" mesmo em situações de escândalos.  

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Sem revelar quem foi o cliente, o marketeiro lembrou a elaboração de uma pesquisa qualitativa. Os eleitores eram entrevistados em uma sala e Cláudio os observava atrás de um espelho. Enquanto seu funcionário questionava o eleitor, mencionava operações policiais e processos por desvio de dinheiro que o candidato adversário estava envolvido. Conforme Cordeiro, a relação de amizade dos eleitores influenciavam mais que os fatos. "As pessoas não mudavam o voto, pois o pai tinha votado na pessoa e ele continua a tradição". 

LULA E BOLSONARO

O especialista se identifica com a direita, mas não se classificou como "bolsonarista". Cláudio afirmou ser contrário ao radicalismo e ser aberto para trabalhar em campanhas de candidatos defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ou do presidente Lula (PT). A ideologia não é um critério. "Só não vou fazer o que vai de encontro com o que não penso, o que não gosto pois tenho um parâmetro ético", ressaltou. 

DESAFIO DAS FAKE NEWS

As fake news, que se tornaram populares com a onda bolsonarista, não o assustam. Cordeiro destacou que a prática de criar factóides é antiga, datando dos primeiros "materiais apócrifos vistos em eleições quando não havia o digital". Porém, ele se antecipa para eliminá-las rapidamente. De acordo com Cláudio, uma fake news precisa ser desmentida para não convencer o eleitor do contrário, gerando uma reviravolta, resultando em uma derrota. 

"Uma fake news pode ser preponderante para ganhar ou perder uma eleição. O tempo é tão curto que se não tiver profissionais e vacinas corretas pra colocar em tempo real, com pesquisa e tudo mais você acaba perdendo uma eleição por falta de preparo", afirmou.  

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