O governador Mauro Mendes (União Brasil) defendeu que o policial militar Raylton Mourão pague pela morte da personal trainer Rozeli da Costa Nunes, independente de suas condições psiquiátricas. Mauro defende que a punição aos infratores é necessária para reduzir a criminalidade. Raylton confessou o assassinato, mas às autoridades, alegou escutar "demônios".
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"Independente do que é, qual seja o fato, cometeu um crime tem que pagar por ele. Se não fica fácil, né? As pessoas cometem um crime e depois falam que estavam enlouquecidas, estava isso, estava aquilo e não vai ser condenado por conta de uma desculpa dessa? Isso não é razoável. Então, acho que cometeu um crime tem que saber que vai pagar e pagar duro", declarou Mendes nesta quinta-feira (25) em cerimônia no Palácio Paiaguás.
Na ocasião, o governador assinou protocolo com o Tribunal de Justiça (TMT) e o Ministério Público (MPMT) para o combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. O documento acelera a concessão de cautelares ao agressor e a pena de até 40 anos para feminicídios.
"Muita gente vai pensar dez vezes antes de cometer um crime e muitos deixarão de perder a sua vida em função das violências que existem no nosso país", disse Mauro.
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MORTE DE PERSONAL TRAINER
O policial militar Raylton Mourão estava foragido e se entregou nesse domingo (21). O delegado Bruno Abreu da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) relatou que Raylton mentiu para o seu comandante no dia do crime para conseguir fugir com a esposa que também foi presa por suspeita de envolvimento na trama do assassinato da personal. Além disso, o PM, segundo o delegado, omitiu no primeiro depoimento o fato de fazer acompanhamento psiquiátrico e só na audiência de custódia trouxe à tona a informação.
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