Os deputados federais de Mato Grosso gastaram R$1,9 milhão da cota parlamentar entre janeiro e julho deste ano, de acordo com os dados da Câmara Federal.
Quem mais gastou foi o suplente de Amália Barros (PL), Nelson Barbudo (PL), com R$280.289,50, nos primeiros seis meses do ano. Em segundo lugar está Rodrigo da Zaeli (PL), que entrou no lugar do prefeito eleito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), com R$255.047,12. Juarez Costa (MDB) completa o “pódio” com gastos de R$250.915,70.
Coronel Assis (UB), Emanuelzinho (MDB) e José Medeiros (PL) consumiram R$242.199; R$234.604,83 e R$224.241,62, respectivamente.
As mulheres foram as que menos usaram o recurso. Gisela Simona (UB) gastou R$205.007,63 enquanto a Coronel Fernanda (PL) consumiu R$209.999,47.
COTA PARLAMENTAR
A Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP), instituída pelo Ato da Mesa 43/2009, unificou a verba indenizatória (que vigorava desde 2001), a cota de passagens aéreas e a cota postal-telefônica.
O valor mensal do benefício deve ser utilizado pelo deputado para custear despesas típicas do exercício do mandato parlamentar, como aluguel de escritório de apoio ao mandato no estado, passagens aéreas, alimentação, aluguel de carro, combustível, entre outras.
O saldo mensal não utilizado em um mês acumula-se ao longo do exercício financeiro, vedada a acumulação de um exercício financeiro para o seguinte. A utilização da Cota Parlamentar pode ser feita por meio de reembolso ou por débito no valor da Cota. No último caso, é o que acontece com a compra de passagens por RPA ou pelo Sigepa.
VALOR DA COTA
O valor da Cota é diferente para cada estado da Federação, porque leva em consideração o preço das passagens aéreas de Brasília até a capital do estado pelo qual o deputado foi eleito. Mato Grosso dispõe de R$ 45.221,83 para os parlamentares.