O deputado federal José Medeiros (PL-MT) publicou uma nota pública, na noite desta sexta-feira (12) em suas redes sociais defendendo e elogiando a atuação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), no episódio envolvendo a Lei Magnitsky dos Estados Unidos.
Medeiros credita ao ‘filho 03’ do ex-presidente, Jair Bolsonaro, um papel de protagonismo geopolítico, ao afirmar que este foi o responsável pela finalização do caso, sem a aplicação da lei contra alvos brasileiros, incluindo o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Na postagem, ele sugere que a mudança de postura do governo americano, foi um resultado da "atuação firme" de Eduardo, que teria tido um "impacto imensurável nas relações Brasil x EUA".
Afirmando que foram priorizados os interesses comerciais entre os países, além da liberdade e os direitos civis dos brasileiros. Para evitar que a lei fosse usada para "sobrepujar adversários". Medeiros afirma que, mesmo atuando "sem respaldo" e sob "perseguição," Eduardo Bolsonaro "sai desse episódio como um gigante" e que "não foi pouco o que um homem sozinho conseguiu."
"EXILADO"
A permanência nos EUA, onde está desde fevereiro, colocou o deputado sob risco iminente de cassação de seu mandato por excesso de faltas na Câmara dos Deputados, configurando quebra de decoro parlamentar e abandono de função.
Ao mesmo tempo, ele é réu no Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de coação por tentar interferir no julgamento dos denunciados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.
Eduardo Bolsonaro justifica sua permanência nos EUA como um "exílio político", alegando que suas ações, para beneficiar opai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, foram medidas necessárias contra um regime autoritário existente no Brasil.
Contudo, as articulações de Eduardo resultaram em sanções a adversários da extrema-direita e a taxação do Brasil pelos EUA. Fontes sugerem que o deputado teme ser preso caso retorne ao território nacional devido aos processos em curso.















