O senador Wellington Fagundes (PL) não demonstrou disposição em recuar de seu projeto de candidatura ao governo do Estado em 2026. Nesta semana, o senador se viu pressionado pelo suposto apoio do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) à candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos). Depois disso, lideranças políticas do Estado chegaram a recomendar que Wellington declinasse da disputa.
"Conselho se fosse bom não era dado, era vendido. Eu vou agir de acordo com meu partido, com minha história e os conselhos eu guardo no bolso", reagiu Fagundes nesta sexta-feira (24) durante coletiva de imprensa em Cáceres (200 km de Cuiabá).
Depois de ser surpreendido com a suposta aproximação entre Bolsonaro e Pivetta, Wellington telefonou para o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, a quem foi dada a incumbência de escolher os candidatos a governo pelo partido. Devido a conflitos de agenda, um encontro entre os dois só deve acontecer daqui 15 dias, nos corredores de Brasília.
Wellington, por outro lado, já deixou claro que irá continuar suas movimentações políticas para se manter no páreo para 2026. Recentemente, fez acenos até ao adversário Jayme Campos (UB), que também é pré-candidato ao Paiaguás em 2026 e também trava uma batalha interna dentro de seu partido devido à afinidade de uma ala do União Brasil com o projeto de Otaviano.
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