O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), negou estar articulando com o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) a projeção da primeira-dama e vereadora, Samantha Iris (PL), para concorrer a vice na chapa do grupo do governador Mauro Mendes (União Brasil) ao Paiaguás em 2026. Abilio acentuou que essa conjectura passou a ser ventilada na imprensa e, segundo ele, não foi cogitada no PL. O prefeito avalia que "está cedo" para tratar do assunto e asseverou que a esposa está focada em cumprir seu papel como vereadora e presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara.
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"A gente não está falando sobre isso. Eu e ela não estamos conversando sobre isso. Ela mostrou a matéria, eu falei para ela: 'olha, acho que está cedo'. Essas novelas aí de candidatos demoram muito. Então, não vamos nos envolver muito nisso não", disse Abilio à imprensa nesta segunda-feira (5) em cerimônia de inauguração de uma escola estadual no Pedra 90.
Samantha assumiria os passos da ex-primeira-dama Iracy França, esposa do jornalista e ex-prefeito de Cuiabá, Roberto França, que concorreu a vice na chapa do ex-governador Blairo Maggi (PP), sendo uma puxadora de votos determinante para a vitória do grupo. A bolsonarista, vereadora mais votada da história da Câmara de Cuiabá, estaria despertando o interesse de Pivetta por sua capacidade de dialogar com o grupo feminino, maior contigente eleitoral em Mato Grosso, e aglutinar apoiadores da direita. Abilio desconversa.
"Muitos dos que seriam candidatos em 2024 não foram. Esses balões de ensaio acabam demorando para desenvolver e tudo mais. Então, a gente não está com pressa não. Deixa a coisa andar e lá na frente a gente discute esse assunto", declarou o prefeito.
De acordo com Abilio, pleitear uma vaga na Assembleia Legislativa também está fora do radar de Samantha. Ele reiterou que apoiará a esposa em qualquer definição que ela assuma para seu futuro político, no entanto, acredita que esse seja o momento de aguardar.
"A gente está no projeto dela de trabalhar na Câmara, de fazer o seu trabalho ali na CCJ, de auxiliar ali a gente junto do poder Executivo. O trabalho dela é o que ela quiser. Se ela quiser ser estadual, federal, se ela quiser ser vice, é direito dela, ela escolhe o que ela quiser", concluiu.
